domingo, 21 de junho de 2009

TEMPO

Tempo de expirar o ar arrependido

tempo de tentar mais espaço

tempo de esquecer o que passo

tempo de chamar-te filho querido

tempo de estreitar o abraço

tempo de recuperar o nosso

tempo de expulsar tanto reprimido

tempo de repensar o que faço

tempo de temperar o riso de aço

tempo de prestar sentido

tempo de arranjar o que estilhaço

tempo de quebrar o enguiço

tempo de aproveitar o escasso

tempo de meditar o que esqueço

tempo de escrever um compromisso

tempo de exigir o que peço

tempo de te amar por isso

tempo de to dizer em verso

Tercena, 2 Abril 1981

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