
do consciente submerso
em líquidos excessos de nada
que me transporta num resíduo de razão
até à berma da ignóbil estrada
enlutada pelo asfalto do meu verso
Mas sei da ira amansada
da noite que atravesso
mas sei das flores em profusão
da libélula esfomeada
e dos mistérios da polinização
Tercena, Dezembro 1978
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