
à tua saúde embebedo
distâncias que o mar repele
por ti fervo
persigo lumes de mel
cavalgo atrás do sossego
por ti celebro
e não me arrojo tão cedo
das crinas deste corcel
aos lobos do arvoredo
por ti ergo
o gume hostil do cinzel
sobre o papel onde navego
por ti escrevo
pela saga do teu quartel
na face dum verso tão azedo
Lisboa, Fevereiro 1960
Sem comentários:
Enviar um comentário