
oco cigarro
fogo vampiro
consome-te na voragem do barro
renasce do fumo que respiro
Voa
lépido vento
pérfido amigo
persegue para além do tempo
flagelos dum vendaval castigo
Parte
híbrido copo
íntimo frio
escorrega o sangue do teu corpo
e gela num vidro vazio
Vive
homem mortalha
óbvia mulher
sucumbe nas ruínas da batalha
só por teimares em permanecer
Lisboa, Junho 1967
Sem comentários:
Enviar um comentário