
aquele zénite dos delírios orquestrais
eslavicamente belos
só como certa seiva que nos tece
em sôfregas jazidas vaginais
após macias permissões de lábios belfos
só como extasiar a humana espécie
para além dos orgasmos temporais
e profanar outros espaços excelsos
Lisboa, Abril 1961
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